A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Conta Chico...

"Seu" Chico o Landi entra no Landi-Bianco em Interlagos.

Chico além de ter participado de uma fase áurea de nosso automobilismo como um de seus principais protagonistas tem uma memoria incrível, campeão e colecionador de vitórias e como certo dia me  disse o grande Crispim -Miguel Crispim Ladeira -"foi uma pena o português não chegar à F.Um!". Foi mesmo e eu gostaria de contar à vocês cada palavra que trocamos em longos papos e certamente um dia o farei, hoje vou postar um e-mail que recebi ontem dele com fotos de nosso amigo Claudio Grossi, aos dois meu forte abraço!

Rui Amara Jr 


O excelente projeto competia de igual para igual com as Ferrari, Maserati e outros da Mecanica Continental que dispunham de potencia 3/4 vezes maior!

"...espero que estas fotos, me enviadas gentilmente por CLÁUDIO GROSSI cheguem a todos vocês , pois são importantes para se notar o quão o nosso automobilismo de competição REGREDIU em relação aos anos de 1963/4  ......Naquela época , influenciado pelo diplomata/ piloto MANOEL de  TEFFE , CHICO LANDI juntamente com TONY BIANCO , lançaram a categoria ((( não MONOMARCA)))) FORMULA JUNIOR . LANDI construiu 05 carros , quatro com motor 1000, um com motor DKW e três com motor RENAULT GORDINI e um quinto com motor ALFA ROMEO  este para correr nos 500 QUILÔMETROS de INTERLAGOS . Além dos LANDI tinha mais dois chassis sendo um feito pelo aviador/ piloto. JEAN  BEGERAOU e outro em que  ANISIO CAMPOS correu que não me lembro quem o construiu , com motor DKW. 
       Tecnicamente eram mais avançados do que qualquer FORMULA V que houve até o presente momento (((( não SUPER V ))))) e estavam no seu início de desenvolvimento, o que com o tempo esta formula poderia acompanhar já naquela época o que se fabricava na EUROPA e até quem sabe ultrapassa- los , como aconteceu na FORMULA SUPER V com os autos POLAR de RICARDO ACHCAR que conseguiu BATER os carros da ASTRO-  KAIMAN que detinham  07 CAMPEONATOS EUROPEUS ganhos........
         Infelizmente, após o acidente de CELSO LARA BARBERIS em uma disputa de """ roda a roda""" com um concorrente , portanto , nada a ver com o carro em si , que resultou em fatalidade, não se deu continuidade a esta categoria que a meu ver tinha tudo para dar certo para a FORMAÇÃO de PILOTOS de que tanto estamos  necessitando, pois usava pneus RADIAIS STREET finos, e sem apêndices aerodinâmicos algum.

               Poderíamos ter ganho muitos anos em nosso desenvolvimento de um PARQUE INDUSTRIAL BRASILEIRO e na parte ESPORTIVA da mesma forma. 

Abraço Chico Lameirão"



 A Radiadores Bongotti da família de meu amigo Milton Bonani sempre apoiando nosso automobilismo.
Ludovino Perez no grid em Interlagos larga no Landi-Bianco, foi neste mesmo carro que Chico Lameirão correu os 500 KM de Interlagos de 1963 com o grande Luiz Pereira Bueno, nas palavras do Chico e que eu endosso "O MESTRE", o carro quebrou logo após a largada.
Largada dos 500 KM de Interlagos de 1963, os pequenos Landi-Bianco lado à lado com os Mecânica Continental!

Fotos do acervo de Fabio Farias, Claudio Grossi e Ludovino Perez.

sábado, 23 de agosto de 2014

HEVE Divisão 4

 Benjamin "Biju" Rangel no HEVE VW 2 litros da Divisão 4
.
De costas Herculano.

A Divisão 4 foi uma categoria maravilhosa e os irmãos Ferreirinha, Herculano e Antonio, fizeram alguns dos mais bem sucedidos carros dela, nas fotos do Rogério o carro de Biju em Interlagos. 
Breve pretendo escrever mais sobre a categoria e a saga dos irmãos Ferreirinha, Herculano que conheci na década de 1970 e que já nos deixou e Antonio que com a Graça de Deus continua firme e forte!

Ao Antonio e Biju, com minha amizade um forte abraço!


Rui Amaral Jr   

FOTOS

Obrigado Rogério um abraço!

Spa 2014 - Grid


Foto EFE                                                                                              Nico


GRID DE LARGADA

1) Nico Rosberg (ALE/Mercedes)  2m05s591            
2) Lewis Hamilton (ING/Mercedes) 2m05s819  +0s228s   
3) Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) 2m07s717  +2s126   
4) Fernando Alonso (ESP/Ferrari) 2m07s786  +2s195   
5) Daniel Ricciardo (AUS/RBR-Renault) 2m07s911  +2s320   
6) Valtteri Bottas (FIN/Williams-Mercedes) 2m08s049  +2s458   
7) Kevin Magnussen (DIN/McLaren-Mercedes) 2m08s679  +3s088   
8) Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari) 2m08s780  +3s189   
9) Felipe Massa (BRA/Williams-Mercedes) 2m09s178  +3s587   
10) Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes) 2m09s776  +4s185   
 Q2:
11) Daniil Kvyat (RUS/STR-Renault)  2m09s377 
12) Jean-Éric Vergne (FRA/STR-Renault) 2m09s805  
13) Sergio Pérez (MEX/Force India-Mercedes) 2m10s084  
14) Adrian Sutil (ALE/Sauber-Ferrari) 2m10s238  
15) Romain Grosjean (FRA/Lotus-Renault) 2m11s087  
16) Jules Bianchi (FRA/Marussia-Ferrari) 2m12s470  
Q3:
17) Pastor Maldonado (VEN/Lotus-Renault) 2m11s261  
18) Nico Hulkenberg (ALE/Force India-Mercedes) 2m11s267  
19) Max Chilton (ING/Marussia-Ferrari) 2m12s566 
20) Esteban Gutiérrez (MEX/Sauber-Ferrari) 2m13s414 
21) André Lotterer (ALE/Caterham-Renault) 2m13s469  
22) Marcus Ericsson (SUE/Caterham-Renault) 2m14s438 

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Alan Stacey

Jimmy e Alan em Spa 1960.
Zandvoort 1960 com a Lotus 18.

ALAN STACEY, piloto britânico com passagem pelo Lotus Team no final dos anos cinquenta e sessenta, figura seguramente na lista daqueles que se não se deixam abater, que se rebelam, o que o torna um bom exemplo para ser falado nestes dias. Ele é o cara que com vontade, muda sua perspectiva e busca a mudança, um novo destino, seja ele qual for. Stacey nasceu em agosto de 1933. Aos dezessete anos, sofreu um acidente com sua  motocicleta que o deixou sem a parte inferior da perna direita. E então, o que fazer? Deixar-se sentar à beira do caminho e praguejar? Que nada. Ele viu aí uma bela chance para tentar a sorte com os carros e com um acelerador de motos adaptado à alavanca de velocidades (devido à prótese que passou a usar), envolveu-se com os automóveis a partir de 1955 e primeiramente com um Lotus MK VI, posteriormente com um Lotus Eleven, obteve resultados que chamaram a atenção de Colin Chapman. Na temporada de 1958, recebeu uma chance para pilotar o Lotus 16 no GP da Grã-Bretanha de F1, o qual abandonou na 20ª volta. Mas ganha nova oportunidade na temporada seguinte e corre em Aintree (Grã-Bretanha) e Sébring (USA). Foi melhor na prova “de casa”, terminando em oitavo e abandonando nos Estados Unidos. 

Colin, Innes, Jimmy e Alan.
No box em Goodwood, 1959.
 Zandvoort 1960, #4 Innes e #5 Alan.

Em 1960, foi contratado para fazer toda a temporada, ao lado de pilotos como Innes Ireland e um estreante escocês chamado Jim Clark. No GP da Argentina, ainda está com o velho Lotus 16, mas recebe o modelo 18 em Montecarlo e com ele larga também no GP da Holanda. São corridas sem destaque, mas procura uma melhor sorte em Spa-Francorchamps e seu desafiador traçado de 14 quilômetros. O evento belga começou com mau presságio, especialmente para  a Equipe Lotus. Nos primeiros treinos, o experiente Stirling Moss perdeu uma roda(!!) em Burnenville, bateu e fraturou as pernas. Mike Taylor, outro que pilotava um Lotus 18 (no caso, de uma equipe particular), sofreu uma quebra da coluna de direção. Ele mais tarde processaria Chapman, responsabilizando-o por sua invalidez e ganharia a causa. Na corrida, o londrino Chris Bristow foi a primeira baixa. Ele vinha lutando duramente com seu Cooper T51 contra a Ferrari D246 do local Willy Mairesse, pela sexta posição. Na volta 19, quando passavam por Burnenville, onde Moss se acidentara, Chris perdeu o controle, bateu em um barranco e foi decapitado por uma cerca de arame farpado próxima. Cinco voltas depois, foi a vez de Stacey. Segundo testemunhas, ele teria sido atingido no rosto por um pássaro, em plena reta de Masta. A batida foi violenta e o carro incendiou-se e aquele jovem piloto de 26 anos morreu. Um final de semana para ser esquecido e que tocou fundo ao recém chegado Jim Clark. Vencedor em Spa-Francorchamps de 1962 a 1965, Jimmy sempre surpreendeu muita gente quando dizia que detestava o circuito belga.  

Curiosidade: Alan Stacey formava com seu mecânico Bill Bossom, uma parceria inusitada nas pistas. Bill não tinha um dos braços e fora o responsável pelo acelerador manual que possibilitava ao amigo competir.  

CARANGUEJO

--------------------------------------------------------

Em resposta ao post anterior mostro novamente o post do Caranguejo de 26 de Junho de 2013 e agradeço à cada um vocês pelos comentários...André, Claudinho, Paulo Delavigne, Paulo Alexandre Marques, Heitor, Wagner, Marcelo, Sandra, Adolf e Paulo Solariz, à todos meu forte abraço...nós não esquecemos!

Rui Amaral Jr