domingo, 19 de novembro de 2023
Shadow MKI - II
sexta-feira, 17 de novembro de 2023
Shadow MKI
Follmer encarando Lola, McLaren, Porsche...
sexta-feira, 10 de novembro de 2023
Monte Fuji, Don Nichols, S. Moss e Charley Moneypenny
quarta-feira, 6 de setembro de 2023
GUERRA ALL’ITÁLIA
domingo, 23 de abril de 2023
FIRESTONE ou GOODYER
quarta-feira, 19 de abril de 2023
Sargento
quarta-feira, 11 de janeiro de 2023
Fora. Fora! Fora?
Escolhi a foto de
quatros amigos para mostrar a confraternização depois de uma disputa. Os
saudosos Zé Pedro ( Chateaubriant Bandeira de Mello ) e Guaraná ( Alfredo
Guaraná Menezes ) e os sempre presentes
Chico ( Lameirão ) e Julio Caio ( Azevedo Marques ).
Após a bandeirada
quando os carros entram nos boxes são conduzidos a um pátio fechado, lá os comissários
vão verificar alguma irregularidade ou alguma reclamação, seja na conduta
durante a corrida ou ainda uma reclamação de outro concorrente sobre as
especificações técnicas.
Seja qual for a
categoria equipe e piloto tem a obrigação de preparar o carro seguindo e
obedecendo atentamente seu regulamento, acontece que “alguns” ou se aproveitam de
falhas deste ou “prestam menos atenção” a ele!
No pátio fechado após a
corrida fora as fofocas e a comemoração dos vencedores, respeitando o tempo
regulamentar, algum piloto/equipe que sentir-se prejudicado pode fazer a
reclamação formal, sobre uma atitude anti esportiva ou ainda técnica, ou seja o
carro estava “fora”, este fora que sempre falamos é fora do regulamento, quando
espertalhões correm nitidamente com
algum item, seja suspenção, cambio, motor em desacordo com o
regulamento.
A equipe/piloto ao
fazer o protesto deposita uma quantia estabelecida, feita a vistoria, as vezes
com abertura do motor ou cambio, constatada a irregularidade o carro/piloto é
desclassificado e a “grana” é devolvida ao reclamante caso contrário ele a
perde.
Vejam bem, em muitas
categorias pilotos/equipes correm com orçamento apertado, com a grana contada,
e as vezes mesmo percebendo alguma irregularidade em outro concorrente deixam
de fazer a queixa. Ou muito, mas muito pior que isto é após a corrida
pilotos/equipes que bradam aos quatro ventos que tal carro estava fora, sem a
devida constatação, numa atitude feia, desprovida de ética ou ao respeito que
devemos aos outros competidores.
Lembro bem; tinha uma
certa desconfiança que um adversário corria com outoblocante quando este era
proibido pelo regulamento, acontece que cheguei logo atrás dele, mas durante a
corrida nunca cheguei perto o suficiente para perceber qualquer irregularidade,
fiz a melhor volta da corrida mostrando que meu carro era tão rápido quanto o
dele, e não reclamei, muito menos numa atitude que seria de desrespeito a um
competidor tão sério quanto eu comentar com alguém a minha desconfiança.
Temos aqui no Histórias
um post sobre a reclamação que Claudio Muller fez contra o carro do Chico
Lameirão sobre o uso de calços de molas ( calços nas molas de válvulas nos
cabeçotes dos motores da Formula Ford ), quando foi constatado que que eram
regulamentares. Duvido, duvido mesmo que meus amigos Chico e Miguel Crispim
Ladeira tenha corrido em qualquer categoria e em qualquer tempo com um carro “fora
do regulamento, sei nas inúmeras conversas que temos que sempre o liam
atentamente usando de todos os recursos disponíveis e respeitando-o.
Abaixo no link um excelente
texto do amigo/sócio/consultor Caranguejo – Carlos Henrique Mércio – com “pitacos”
meus, a pedido obviamente e uma deliciosa resposta do Chico.
CANCHA RETA II –
FORMULA FORD 1971 - TRÍCLIPE COROA
https://ruiamaraljr.blogspot.com/2014/11/cancha-reta-ii-formula-ford-1971.html
Aos amigos.
Rui Amaral Jr
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PS: São tantas as “fofocas”
a contar, mas fico quieto, estes assuntos no Histórias deixo para um amigo que
lá dos Pampas o faz com mais sabedoria, propriedade e sempre com um delicioso
texto!
Tá vendo Caranguejo,
não disse que era você, jamais diria!
Rui
segunda-feira, 7 de novembro de 2022
A Rebel Driver by The Classic Machines
"Mille Miglia...corrida singular em um tempo de corridas incomuns. A história de Alfonso De Portago deve ser conhecida das novas gerações, de modo que está de parabéns o Rubens pela iniciativa. E a nós, só cabe agradecer pelo prestígio e a presença dele, próximo de nós.
Caranguejo”
Dias atrás recebo num comentário
do Histórias pedido do Rubens para usar o post/texto de “CABEÇA DE VACA” escrito
pelo Caranguejo – Carlos Henrique Mércio –, meu amigo, sócio e herdeiro do
Histórias no longínquo 2010 e repetido semanas atrás.
Hoje em comentários ele
deixa o link de seu trabalho. Novas fotos, que na época não tínhamos e uma bela
explicação do que foram as Mille Miglia, ficou maravilhoso.
Não lembro de conversar
com o Caranguejo sobre, afinal quando conversamos são horas e horas de fofocas,
desculpem, trocas de informações e o motivo da ligação acaba ficando esquecido.
Parabéns Rubens por seu
excelente trabalho e obrigado pela consideração e carinho.
Rui
domingo, 3 de julho de 2022
UM DIA EM JUNHO...
Dia desses, estávamos eu e o Rui Amaral Jr, meu sócio, conversando sobre a carreira do piloto Antonio Carlos Avallone e lá pelas tantas, pintou a lembrança do dia em que o AC tentou acabar com a 4ª etapa do Torneio Rio-S.Paulo de Stock cars, no distante ano de 1981. Papo vai, papo vem, lembrei que o amigo Renaldo Ival, ex-mecânico do campeão Marcos Troncon, me disse uma vez que conhecia o piloto Sidney Alves, a melhor testemunha desse dia, posto que estava lá e tornou-se protagonista de todo o lance. Sugerido pelo Ruizão, entrei em contato com o Rei, que gentilmente, me apresentou de forma virtual ao gentil Sidney, cuja memória ainda tem vivos aqueles acontecimentos. Mas primeiro, sua carreira. Como começou tudo, Sidney?
-“Começou nos Rachas. Aposta entre amigos. Um dia em 1973, resolvemos ir a Interlagos para ver quem era o bom. Fui com meu ‘Fuscão’. Preparação muito simples, tudo improvisado, um cano como santantônio, fita crepe nos faróis e pronto. Os resultados foram aparecendo. Vitórias. Foram dois anos nessa categoria. Em 74, passei para o Chevette, o qual não gostei. Posteriormente, fui atraído pela categoria Turismo/Classe C, que englobava Opalas, Mavericks e Dodges. Optei pelo Opala e junto com meu amigo Wilson, comprei o carro que pertencera ao pai do inesquecível José Carlos Pace, o Moco. O carro não podia ser muito mexido, exceto a remoção de parachoques. O resto, eram pneus radiais, tapeçaria interna e estepe, como carro de rua. Meu Opala 71 era um dos “velhinhos” da categoria e assim fiquei por dois anos até comprar a parte do Wilson, meu amigo e correr ‘solo’. Fiz uma pintura em três cores e continuei até 1979, quando finalmente surgiu a Stock-cars. Sempre fui competitivo apesar de não contar com patrocínio, pois para mim, corrida era hobby, tinha meu trabalho. E foi assim que em 1981, correndo na Stock-cars, encontrei meu amigo Antonio Carlos Avallone. O AC chegou com sua bela Mercedes amarela e trouxe um Stock e ainda um Dodge da categoria Turismo 5000. Queria correr conosco, mas a inscrição tinha sido feita em nome de seu filho (que tinha o mesmo nome). Tendo alinhado no grid, Avallone começou a mover o carro, quando viu que iriam barrá-lo. O pessoal o procurava no fundo do grid; ele ia para a frente; procuravam-no na frente; ele retornava para o fundo. Até que o seguraram. O carro do AC levado para o box, começou a prova. Eu, largava em terceiro ou o quarto naquele dia. De repente, em pleno Retão, quem aparece? O Avallone. Ele havia conseguido acionar o Stock e aparentemente, queria acertar o Paulo Gomes ou o Ingo Hoffmann. Na Curva 3, nos achamos. Ele me prendeu atrás dele por uma volta. Como éramos amigos, não sei se me viu ou não. Na volta seguinte, irritado pela provocação, o acertei na Ferradura. Grudei em seu carro na Reta Oposta e no “Sol”, o acertei outra vez. Na Curva do Sargento, o peguei de novo e desta vez fiquei empurrando seu carro na proteção, até que dei ré e fui para os boxes. Quando cheguei, a equipe do Waltemir Spinelli, o “Bolão” me tirou do carro e me protegeu. De lá vi quando os mais exaltados que estavam por ali quebraram os carros do Avallone, que teve de deixar o autódromo escoltado por dez viaturas da ROTA. Quando já estava pensando em ir embora, o sistema de alto-falantes chamou meu nome, durante a entrega dos troféus. Eu tinha sido escolhido o “Piloto do Dia”. Só então lembrei que naquele dia, meu amigo o cantor Antonio Marcos, estava presente em Interlagos, acompanhado de um empresário que pensava em patrocinar meu carro. Depois da confusão, continuei sem patrocínio...Seis ou oito meses depois, estava eu na Oficina do preparador Anésio Hernandes, quando vejo em minha frente, Antonio Carlos Avallone. Ele, apesar de baixinho, era lutador de artes marciais e adorava uma encrenca. Na ocasião, porém, só me perguntou se eu estava louco quando o tirei da prova, naquele dia. Respondi que ele devia saber, já que eu continuava na ativa e ele havia sido suspenso por seis anos. O tempo havia passado e a coisa não foi além. Só tornei a vê-lo mais uma vez, quando estava na Balsa de São Sebastião, na travessia para Ilhabela e o AC se meteu numa briga com uns gaiatos que se engraçaram com sua esposa. Mais tarde, soube que falecera...”
Caranguejo-Carlos Henrique Mércio
quarta-feira, 6 de abril de 2022
A Natureza do Baixinho Alucinado -- por Carlos Henrique Mércio - Caranguejo
Lá dentro, Villeneuve
deve ter encontrado sua esposa Joanne, famosa pelos olhos arregalados, com os
mesmos mais escancarados que nunca.
Carlos Henrique
Mércio-Caranguejo
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Bem...alguns podem pensar
que o Caranguejo e eu concordamos com tudo, eu digo quase tudo!
Gilles é um deles, o
Leão (não ouso escrever seu nome) é outro, e é bem melhor eu ficar por aqui!
A seguir um dialogo com
a participação de meu amigo Romeu no Face, as falas do Caranguejo;.
“Já os meus, estão no
lugar, porém meu queixo caiu ao ouvir meus amigos Rui Amaral e Romeu Nardini
dizendo que Gilles é a reencarnação de Tazio...
Pobre Tazio...voltou
tão burrinho...
Claro...vou ver se acho
mais alguma foto do cara. Ah, o título é "A Natureza do Baixinho
Alucinado".”
Valeu Caranguejo, você que
é meu amigo, sócio no Histórias e herdeiro dessas páginas, afinal apesar de
algumas discordâncias na maioria das vezes pensamos da mesma forma.
Rui Amaral Jr
PS: Pironi na outra Ferrari bateu com Tambey nesta mesma volta e abandonou duas depois. e melhor, um certo Candango partia para seu primeiro titulo mundial.