A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

O CIRCO



"CURVA do CAFÉ.........‏

... , pois é RUI, novamente a curva do CAFÉ, em que para mim seu problema começa na DESENGONÇADA curva da ATUAL JUNÇÃO .....!!!!!!!!!! Está curva, que em questão de pilotagem é absolutamente RIDÍCULA, deveria ser a ENTRADA do BOXES, e se usar a ANTIGA JUNÇÃO como pista, pois se diminuiria DRASTICAMENTE os perigos da CURVA do CAFÉ, pois o seu ÂNGULO ficaria muito mais ABERTO nesse ponto, o que facilitaria enormemente para os pilotos também em dias de CHUVA.....As obras em INTERLAGOS primam por desfigura- lo cada vez mais da sua ORIGEM, as fazem sem ao que parece perguntar para pessoas muito mais qualificadas.....A bem da verdade isso começou com o desenho que AÍRTON SENNA fez, sem ao menos preservar o que estava lá que era simplesmente fantástico, e se o tivessem preservado teríamos tido TRÊS TIPOS de CIRCUITOS, o ANEL EXTERNO, o ORIGINAL de 8 KLMTs , e o atual para a FORMULA UM mas este com a JUNÇÃO ANTIGA para se ELIMINAR de vez com os problemas da CURVA do CAFÉ, e não nesta como muitas cabeças PENSANTES pensam de se fazer CHICANES mais RIDICULAS AINDA...Na atual obra da entrada dos BOXES, simplesmente se trocou SEIS por MEIA DUZIA, pois se acontecer algum problema com algum carro, ele irá bater da mesma forma que bateria antes...

Abraço amigo de CHICO LAMEIRÃO" 


E lá vamos nós novamente, parece que somos Don Quixote lutando contra monstros imbatíveis tal qual as velas  brancas de um moinho, mas eles não são imbatíveis e uma hora ou outra essa luta será vencida.
Sei que falo aqui em nome de muitos amigos, pilotos, preparadores, mecânicos, fotógrafos e outras pessoas que fazem parte de nosso circo e por enquanto somos apenas os palhaços. Fizemos e fazemos o espetáculo cada um em sua função alguns de nós arriscam o pescoço por milésimos de segundo, outros perdem noites e noites tentando tirar o máximo proveito de um motor ou tentando encontrar uma forma de colocar um chassi no chão, alguns se arriscam  tentando tirar uma bela foto...e por aí vai.
Acontece que quem deveria zelar por nós e nos dar o apoio necessário apenas nos vê meros pagadores de inscrição, play-bois que querem se mostrar, mecânicos, preparadores e fotógrafos que sem terem nada à fazer vão para pista apenas para aparecer, acontece caso esses senhores não saibam que muitos mas muitos mesmo tiram o sustento de suas casas desta nossa lida, deste nosso trabalho.
Vejam o caso de São Paulo, berço do automobilismo brasileiro com nosso primeiro autódromo o de Interlagos rebatizado com o nome do guerreiro José Carlos Pace, acontece que a CBA, FASP já sabiam que o fechamento para reformas se estenderia até o ano de 2015 sabe-se lá em qual mês, mas fizeram as primeiras corridas de nossos campeonatos, venderam carteirinhas fizeram com que todos acreditassem que após a F. Um tudo voltaria ao normal e nada disso aconteceu levando à uma situação de desespero milhares de pessoas.
Precisamos hoje de uma atuação séria dos órgãos que nos representam, precisamos de dirigentes que saibam o que é o âmago do automobilismo, o que é  a luta de cada uma das pessoas de quem falo acima, que cada um de nós é o ator principal deste espetáculo.
Hoje no Brasil temos nas categorias de ponta apenas a Formula Truck sustentando um automobilismo saudável onde a luta entre as marcas existe mas que apesar de tantos talentos que lá existem  infelizmente não vai revelar nenhum novo piloto. Das outras a Stock e a Marcas são categorias de difícil acesso e que de forma alguma dão espaço aos nossos preparadores, fabricantes de chassis e outros pois na Stock o carro é cópia de um carro que corre nos EUA, os motores de um único fornecedor também são preparados lá fora assim como ocorre no campeonato de Marcas cujo motor e câmbio são de origem argentina feitos pelo Mago Orestes Berta sem que nenhum de nossos competentes fabricantes deem sequer um palpite.
Talvez o senhor presidente da CBA não saiba mas tempos atrás tivemos grandes categorias como a F. Super Vê, F.Vê, F. Ford, F.Fiat, Divisão 4 e Divisão 3, Divisão Um e que delas saíram grandes pilotos e nelas fabricantes sérios fizeram grandes carros como os HEVE Divisão 4, F. Super Vê e Vê feitos pelos irmãos Herculano e Antonio Ferreirinha, os POLAR da Divisão 4 e Super Vê feitos por Ricardo Achcar e Ronald Rossi sendo que os carros da marca dominaram a Super Vê mesmo contra carros vindos da Europa onde foram campeões.  E mais os carros feitos para Divisão 4 e  Super Vê pelo saudoso amigo Avallone e também Minelli, Cianciaruso, Manta, Bino entre tantos outros.
Meses atrás tivemos uma reunião com o administrador do autódromo e mais alguns dirigentes sobre a situação atual sem que nada fosse resolvido, de lá minha amiga Regina Calderoni saiu com uma petição assinada por algo em torno de quarenta pilotos e demais integrantes de equipes e depois disso nada mais foi feito. Quero lembrar à todos participantes desse nosso circo que é a nossa desunião que faz a força de nossos dirigentes, precisamos lutar de igual para igual com eles pois sem nós o espetáculo não existe, nós que somos a força motriz e proponho desde já a criação de uma comissão de gente forte em nosso automobilismo para nos representar junto à esses senhores, talvez quatro ou cinco nomes de peso, sem estrelismos sem empáfia apenas lutando para restabelecer o belo automobilismo que um dia tivemos, apoio garanto à vocês que hoje nós temos e eu modestamente estou aqui para ajudar no que puder.

Rui Amaral Jr         

4 comentários:

  1. Fabiani C Gargioni #272 de dezembro de 2014 às 20:02

    Grande Rui, sem mais...

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  2. Já tive oportunidade de comentar aqui que considero o automobilismo mais uma vítima do politicamente correto.
    Automobilismo é barulhento, gasta combustível fóssil, custa caro, é competitivo, mata os atletas de vez em quando.
    Por isso só pode ser praticado de forma virtual: videogame de corrida, tudo bem. Corrida de verdade, óóóó!
    Como o automobilismo não mobiiza massas, vira presa fácil de dirigentes ineptos
    Autódromos são destruídos e ninguém reclama. Autódromos são reformados e há um escândalo contra a reforma.
    Essa tal curva do café (post abaixo) mostra bem isso.
    O vazio das arquibancadas, também (reconheço que o WEC foi uma surpresa).
    E o fenômeno não é brasileiro; é mundial.
    Não sou apático, nem pessimista. Mas nesse caso, não vejo como mobilizar massas que exigissem dos dirigentes públicos que cuidassem bem do autódromo e de dirigentes privados de federações, que cuidassem bem das categorias.

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    1. É uma situação difícil Walter, já tivemos bons públicos tudo depende de uma boa divulgação, a arrancada após as provas do paulista à noite leva 20.000 pessoas, a Truck tem público grande. Diria eu que agora o rabo balança o cachorro e estamos tentando mudar esta situação!

      Um abraço

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